Na paz
interior ouço o silencio da razão,
Desliguei o
piloto automático assumir direção.
Impliquei-me,
repliquei, sem pedir replica.
Treplica
dispensei, anunciei e seguir,
Desistir de
contestar, a vida se encarrega de assinalar,
Argumentar é
não acreditar na voz do coração,
Atravessei o
mar da ilusão, cantarolei satisfação,
Determinação
e desapego me transportaram,
Na margem
segura desabei em prantos,
Chorar
fortalece a alma e acalma.
Banhei-me em lágrimas
de alivio,
Trampolim
para saltitar a liberdade,
Sem
ansiedades nem saudades,
A voz que era
emudecida ressurge e grita,
Entalada
desabrocha para a vida.
Eclodindo
como um raio de sol, em dias de verão,
Rompendo as
barreias do açude e libertando emoções.
Poetisa: Marta Cavalcante Paes
Poesia publicada no livro"Meninas Super Poéticas- Vol IV"
Editora Beco dos Poetas - 2014.
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